Planos de Saúde devem cobrir exame do coronavírus

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ANS determina inclusão do exame do coronavírus no Rol de Procedimentos obrigatórios dos planos de saúde. Veja quem pode fazer e como proceder.

Planos de Saúde devem cobrir exame do coronavírus
Planos de Saúde devem cobrir exame do coronavírus

Desde o dia 13 de março todos os planos de saúde têm que cobrir o teste para detecção do novo coronavírus. O exame para diagnóstico da Covid-19 passou a fazer parte do Rol de Procedimentos obrigatórios determinado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) através da Resolução Normativa nº 453, publicada no Diário Oficial da União.

Assim, todos os beneficiários de planos de saúde com segmentação ambulatorial, hospitalar ou referência têm direito à cobertura do exame desde que haja indicação médica, de acordo com o protocolo e as diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde.

Segundo a ANS, a cobertura do tratamento de pacientes já diagnosticados com o coronavírus já é assegurada pela legislação, de acordo com a segmentação (ambulatorial, hospitalar) contratada pelo beneficiário do plano de saúde.

Quais os casos indicados para teste do coronavírus?

Em todo o mundo o conhecimento sobre o novo coronavírus ainda é um processo em construção. No Brasil, não é diferente. Por isso, segundo a própria ANS, protocolos e diretrizes sobre a indicação dos casos para a realização do exame pelo plano de saúde ainda podem ser revistos.

De acordo com o Ministério da Saúde há dois tipos de casos suspeitos em que a realização do exame pode ser indicada.

Primeiro caso:

Pessoas com histórico de viagem para países com transmissão sustentada ou área com transmissão local nos últimos 14 dias.

Segundo caso:

Pessoas que tenham tido contato com caso suspeito ou confirmado para Covid-19 nos últimos 14 dias.

Sintomas:

Em ambos os casos deve haver ocorrência de febre (acima de 37,8° C) e, pelo menos, um dos seguintes sinais ou sintomas respiratórios:

  • Tiragem intercostal (movimento de retração da musculatura entre as costelas durante a inspiração, enquanto a parede superior do tórax e o abdome se expandem);
  • Sinais de cianose (coloração azul violácea da pele e das mucosas devida à oxigenação insuficiente do sangue);
  • Saturação de oxigênio menor que 95% (Oximetria);
  • Congestão nasal ou conjuntival;
  • Batimento de asa de nariz;
  • Dificuldade para respirar;
  • Dificuldade para deglutir;
  • Dispneia (falta de ar);
  • Produção de escarro;
  • Dor de garganta;
  • Coriza;
  • Tosse.

O que fazer no caso de estar com os sintomas do novo coronavírus?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 80% dos casos os sintomas do coronavírus são leves, bastante parecidos com os de uma gripe. Nesse caso, a orientação da OMS é não sair de casa, manter-se hidratado, bem alimentado e procurar dormir bem. O uso de analgésicos podem reduzir o mal-estar.

No entanto, caso comece a apresentar tosse e febre, o seu médico do plano de saúde deve ser procurado imediatamente. Ele analisará o quadro e verificará a necessidade de pedir o exame do coronavírus.

Se, entretanto, ocorrer falta de ar ou qualquer dificuldade respiratória, com ou sem febre, você deve procurar um serviço de emergência imediatamente.

É muito importante frisar que o beneficiário do plano de saúde não deve procurar laboratórios, hospitais ou unidades de saúde em geral sem antes consultar um médico e a operadora do plano de saúde

Eles informarão o melhor local para a coleta de material para o exame que, inclusive, pode ser feita em ambiente hospitalar ou no próprio domicílio para evitar a contaminação de outras pessoas.

Ibuprofeno não deve ser utilizado

O OMS alerta que o medicamento ibuprofeno não deve ser utilizado em caso de suspeita de Covid-19 ou para aliviar os sintomas do novo coronavírus. De acordo com a Organização, a substância torna mais vulneráveis as células do pulmão, facilitando a multiplicação do vírus principalmente em pacientes hipertensos e diabéticos.

Um estudo sobre o assunto foi publicada em uma das maiores revistas científicas do mundo, The Lancet. Muito utilizado principalmente nos Estados Unidos, o ibuprofeno é um analgésico e anti-inflamatório.

No Brasil os medicamentos recomendados para combater a febre e a dor no caso do novo coronavírus é o paracetamol e a dipirona, que já são os mais usados entre os brasileiros.

Principais recomendações para evitar o contágio

As ações individuais são fundamentais para evitar o contágio do novo coronavírus. Veja o que pode fazer diferença contra a Covid-19:

  • Quarentena – Ficar em casa é a melhor opção para quem não tem a doença não pegar e para quem tem, sem saber, não transmitir. Não há testes para todos e os números aumentam muito rapidamente porque a taxa de transmissão do coronavírus é muito rápida.

O isolamento também é fundamental para evitar a disseminação entre a população de idosos, onde há maior taxa de mortalidade. A quarentena de todos evita que os jovens transmitam a Covid-19 para os mais velhos. Qualquer alteração deve ser comunicada ao médico do plano de saúde para idosos.

  • Hospitais – Apenas em caso de emergência para evitar o colapso do sistema de saúde – público e particular – em caso de contaminação rápida da população. Assim ele fica disponível para quem realmente precisa.

Segundo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), o Brasil possui 16 mil leitos adultos, que atendem à faixa da população que é mais vulnerável à doença – mas 95 % deles já estão ocupados por outros casos.

De acordo com a Amib, com o avanço da pandemia, a capacidade de receber pacientes em estado grave deve aumentar em 20%, o que representaria a necessidade de, no mínimo, 3.200 novos leitos.

Como se prevenir?

  • Higienização – Das mãos com água e sabão, lavando bem também o nariz. Na rua, utilizar álcool gel, evitar contato físico e muito proximidade com outras pessoas.
  • Tosse e espirro – Tossir ou espirrar no braço e evitar ao máximo sair de casa no caso de sintomas.
  • Evitar – levar as mãos aos olhos, nariz e boca, mesmo após a higienização com água e sabão ou álcool gel.
  • Ambiente – Manter os ambientes bem ventilados e limpo.
  • Máscaras – Devem ser usadas por quem está com sintomas gripais, tiver diagnóstico positivo mesmo que assintomático, por quem tiver contato com pessoas infectadas ou por quem for viajar para regiões com riscos de contaminação. Para serem eficientes as máscaras descartáveis devem ser trocadas a cada duas horas.

Principais formas de contágio

  • Pelo ar – As gotículas de saliva carregadas de coronavírus e que saem na fala, no espirro, no catarro ou na tosse entram em contato com as mucosas da boca, dos olhos e do nariz, ocorrendo a infecção.
  • Por contato – Beijo, abraço e aperto de mãos.
  • Superfícies não higienizadas – Maçanetas, celulares, corrimãos, apoios de transportes públicos, botões de elevadores e de parada de ônibus, teclados, etc.
  • Por via animal – Pets não transmitem o coronavírus, mas sim o consumo de animais silvestres.

É sempre bom lembrar que a informação é fundamental para uma prevenção adequada. Em caso de suspeita, entre em contato com seu plano de saúde e seu médico e veja a possibilidade de fazer o exame do coronavírus.

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